terça-feira, 12 de julho de 2011

A dependência e a solidão

A dependência

O aumento da proporção da população idosa, conjuntamente com o decréscimo da população em idade activa, origina um agravamento do índice de dependência de idosos. Em 2009, por cada 100 residentes em idade activa, existiam 26,7 idosos. Em 2025, o valor poderá ascender a 34 e em 2050 o número de idosos atingirá 58 por cada 100 indivíduos com idade activa.
O Norte, Lisboa e as regiões autónomas da Madeira e dos Açores registaram um índice de dependência de idosos inferior à média do país.

A solidão


Segundo um estudo de âmbito nacional desenvolvido por Anabela Mota Pinto concluiu que quase 40 por cento dos portugueses a partir dos 65 anos passam oito ou mais horas dos seus dias sozinhos. O referido estudo envolveu 2672 indivíduos com mais de 55 anos ainda autónomos e a viver a sua casa.
Cerca de 25 por cento dos inquiridos com mais de 65 anos vivem sozinhos, mas são bastantes mais as pessoas desta idade (36,5 por cento) que passam os seus dias sós durante oito ou mais horas por dia. Quase 20 por cento afirmam que se sentem tristes ou deprimidos.
Relativamente aos idosos do sexo masculino o estudo revela que as mulheres apesar de viverem mais tempo, vivem pior: estão mais sozinhas, têm menos anos de escolaridade, mais problemas de locomoção, mais propensão para quedas, pior saúde física e emocional e saem-se pior na avaliação cognitiva. Em contrapartida, mantêm-se mais autónomas face aos homens.

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