quinta-feira, 17 de maio de 2012

Testemunhos Formadores

Mediadora Filipa Vieira:
Ser mediadora deste grupo foi uma experiência única: quer seja porque me permitiu crescer enquanto profissional ou ainda porque me permitiu privar com excelentes pessoas, desde o grupo de formandos ao grupo de formadores, não esquecendo também o excelente apoio logístico por parte dos colaboradores da OpenSpace!
Foram, de facto, mais de 12 meses marcados pelo empenho, pela força e dinamismo de uma equipa maravilhosa!
Obrigada a todos o que tornaram esta experiência tão especial.                                       

Formadora Adelaide Alves:
Aos formandos:
Foi através de experiências e vivências de ambas as partes e que partilhei o meu saber. Foram poucas as horas mas foi com todo o prazer que fiz parte do curso Operador/a de Armazenagem enquanto formadora do Módulo Normas de Armazenagem.
Que esta formação vos abra portas a um futuro melhor, neste mundo cada vez mais competitivo.
A todos o meu muito obrigado!

Formadora Ana Filipa Poceiro:
Comparo o momento em que tenho de encarar uma nova turma de formandos à véspera de Natal, quando em miúda esperava ansiosamente pela abertura dos presentes. Há muita expectativa, ansiedade e nervoso miudinho. E o mais emocionante é perceber que, do outro lado, o sentimento é recíproco.
Nunca esquecerei estes formandos – e não o digo com ânimo leve, agora que as trezentas horas de formação já fazem parte do passado. Afirmo-o porque, profissionalmente, foi um desafio muito estimulante mas, acima de tudo, porque me deu muita satisfação acompanhar a fabulosa evolução de um grupo de pessoas que tinha muito contra si, em especial, o receio de falhar.
Claramente, não foi isso que aconteceu. Todos, sem exceção, excederam as minhas expectativas, revelando fome de conhecimento, vontade de ir mais além e uma ambição que tem de ser valorizada. Nem sempre foi fácil, nem sempre correu às mil maravilhas, mas a riqueza deste desafio reside aí mesmo, na perseverança e no desejo de chegar mais longe, independentemente das dificuldades.
O caminho percorrido já ficou para trás, mas espero que o grupo recorde para sempre a experiência da formação como algo valioso, que lhes permitiu adquirir competências preciosas para encarar o mercado de trabalho. E, já agora, que recordem os formadores com um sorriso nos lábios.

Formador António Jácomo:
Ser formador deste grupo foi um desafio... Contudo, nunca me senti tão útil como formador. Com eles reforcei uma grande verdade: vale a pena apostar na dedicação e no empenho de todos aqueles que em algum momento da vida sentem a necessidade de evoluir nas suas competências.
Parabéns a todos e obrigado!

Formadora Isabel Tristão:
Com os formandos deste curso formei e aprendi, aprendi e formei ao caminhar juntos pois, " (...) ninguém caminha sem aprender a caminhar, sem aprender a fazer o caminho caminhando, sem aprender a refazer, a retocar o sonho por causa do qual a gente se pôs a caminhar". Paulo Freire

Formador Helder Barbosa:
Ser formador deste grupo, sem dúvida nenhuma, foi uma experiência muito enriquecedora enquanto formador e enquanto pessoa. Tenho que afirmar que as primeiras sessões de TIC foram inquietantes e deixaram-me receoso devido às dificuldades existentes e à heterogeneidade do grupo. No entanto com o desenrolar do curso tudo foi ultrapassado e mostraram um verdadeiro espirito guerreiro no qual confirmaram a máxima de que “nunca é tarde para aprender”.
Foi sem dúvida um dos grupos em que enquanto formador me senti útil e satisfeito com os resultados obtidos.
A todos vós, caros formandos, PARABÉNS e OBRIGADO!


Formadora Petra Borlido:
 Caros Formandos:
Esta caminhada está a terminar e foi com imenso prazer que fiz parte dela através de ensinamentos, experiências partilhadas e momentos únicos.
Desejo que a vida sorria a cada um de vocês e lembrem-se que o caminho faz-se caminhando.
Obrigada pela oportunidade que tive em vos conhecer e pela excelência da “equipa” que foram.
Beijinhos a todos!

“Que os vossos esforços desafiem as impossibilidades, lembrai-vos de que as grandes coisas do homem foram conquistadas do que parecia impossível.” Charles Chaplin


Formadora Sandra Carvalho:
Quando conheci este grupo, senti que houve uma grande empatia que viria a facilitar o processo de aprendizagem. Mais do que apresentar e desenvolver conteúdos, as sessões tornaram-se momentos de partilha de conhecimentos, de experiências e de ambições... Eu também aprendi muito! Pude encontrar em cada formando um enriquecimento para minha vida. Gostei muito deste grupo e desejo o melhor para todos. É em casos como estes que vale a pena ser formador!

terça-feira, 15 de maio de 2012

Balanço Final - Testemunho dos Formandos

Aldina Nunes
Eu fiquei desempregada e pensei que seria altura de estudar. Desloquei-me à escola de Monserrate, onde falei com a técnica do CNO de Viana do Castelo e ela aconselhou-me a inscrever-me neste curso, para o qual acabei por ser selecionada.
As minhas espectativas ao entrar neste curso eram de adquirir novas competências profissionais. Este curso está organizado em módulos de formação de “base” e módulos de formação “tecnológica”.
Na formação de base tivemos os seguintes módulos: Cidadania e Empregabilidade (CE), Matemática para a Vida (MV), Linguagem e Comunicação (LC), Língua Estrangeira (Inglês) e Tecnologias de Informação e Comunicação (TIC).
Com algum sacrifício, fui adquirindo competências gerais. Gostei um pouco de toda esta matéria mas a que mais gostei foi o Linguagem e Comunicação e alguns temas abordados em Cidadania. Também gostei de LE (Inglês), mas tivemos muito pouco tempo. No módulo de Matemática para a Vida tive muita dificuldade em atingir os objetivos, especialmente quando se misturam números e letras. O módulo de TIC foi o mais importante para a minha vida profissional e para o meu futuro.
Sobre os temas de vida, gostaria de dizer que achei importante as visitas que fizemos, especialmente quando fomos visitar o lar da terceira idade para nos sensibilizarmos cada vez mais a verdade da vida.
Também gostei de ir a Braga à Loja do Cidadão para ver como funciona e ver tudo aquilo que se podia fazer lá dentro, como tirar todo tipo de documentos. Também gostei da visita de estudo ao Pingo Doce.
A parte que eu mais gostei foi mesmo a da comunicação entre pessoas. O módulo de TIC foi importante porque aprendi muito ao nível da comunicação, formação no quadro documentação, que se pode retirar pela internet ou tratar de documentos.
No terreno, eu tenho muita experiência, por isso foi bom adquirir algumas competências ao nível da linguagem.
Resumindo, toda esta passagem de um ano e sete meses foi criativo na medida que desenvolvi as minhas competências.
Quanto às expectativas para o futuro, pretendo continuar a lutar no dia ao dia.
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Aurora Ferreira
Quando iniciei o curso de formação, as minhas expectativas sobre esta formação não eram muito altas. Fiquei desempregada em Agosto e comecei logo na procura activa de trabalho mas todos me pediam o 9.º ano de escolaridade. Foi aí que decidi inscrever-me nas Novas Oportunidades, num curso de cozinha e pastelaria que era um dos cursos que me agradava, visto que trabalhava na área e gostava de ter carta profissional de cozinha. Entretanto, apareceu-me esta oportunidade de fazer o 9º ano e como me encontrava na situação de desempregada, e visto que este curso era remunerado, juntei o útil ao agradável.
Foi muito bom ter ficado seleccionada para entrar neste curso, pois veio aumentar as minhas expectativas para continuar na vida profissional no activo. Com esta formação, adquiri mais competências a nível de escrita e de tecnologia,  como trabalhar no computador que, até ao dia em que entrei neste curso, era uma ferramenta desconhecida.
No decorrer desta formação foram abordados quatro temas de vida: a Velhice, as Novas Tecnologias, Ambiente - uma fonte de vida a preservar e a Empregabilidade – um novo desafio. A meu ver, os Temas de Vida das Novas tecnologias e o da Empregabilidade foram os mais importantes.
Todos os conteúdos que foram abordados nos módulos nesta formação foram muito valiosos porque fiquei com mais competências profissionais e pessoais. Mesmo que não venha a fazer uso deles, enriqueci-me como cidadão.
A nível de curso de Logística e Armazenagem, não sei até que ponto me irá ser útil mas estou com esperança que vá dar os seus frutos.
Fazendo uma avaliação geral do curso, gostaria que o estágio fosse mais longo, já que em sala, a nível de teoria, foi bastante vasto.
A Formação decorreu com alguns sobressaltos mas os formadores mantiveram uma paciência admirável para com alguns formandos.
Com este curso de operador de logística e armazenagem acho que consigo movimentar dentro de um armazém. A formação tecnológica ajudou a adquirir competências no âmbito da logística e armazenagem. Nunca tive em mente tirar este curso mas gostei. É mais um conjunto competências que adquiri.
No futuro o tempo o dirá, mas tenho muitas espctativas de que vou conseguir arranjar um trabalho. Sinto-me com força e coragem para vencer no mercado de trabalho. Este curso foi importante para a minha realização profissional e pessoal.
Desde já agradeço à Openspace por esta oportunidade e a todos os formadores que me transmitiram conteúdos importantes para o meu futuro profissional. Muito obrigado.
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Cecília Lima
Na verdade, quando tive a oportunidade de me inscrever neste curso, as minhas expectativas não eram muito positivas, especialmente depois da Professora Sandrina me ter dito que já havia muitas inscrições.
Quando no dia 24-11-2010 fui chamada para a primeira entrevista da minha vida fiquei muito contente por ter chegado a esse ponto, pois já tinha dado o primeiro passo. Mas como havia gente mais jovem, achava que não ia ser fácil.
Quando fui chamada para frequentar o curso, pois tinha sido selecionada, fiquei muito contente por ter a oportunidade de voltar a estudar, que foi o meu sonho desde criança!
A entrada neste curso foi uma grande ajuda num momento difícil que estava a conseguir ultrapassar na vida, ainda em recuperação de um acidente. Por esse motivo, tive que deixar o emprego que realizava, a produção e venda de plantas - que delas cuidava com amor e carinho, que me sentia feliz.
Com a desistência dessa profissão sentia-me muito em baixo, mas dentro de mim sentia uma força que me dizia que ia conseguir ultrapassar. Nunca perdi a fé que algo me ia aparecer para me ajudar. A entrada neste curso de Logística e Armazenagem, com novos amigos, foi uma boa ajuda, na altura certa.
No decorrer do curso tivemos muitos módulos e todos tiveram a sua importância embora uns mais do que outros, mas foi uma boa experiência trabalhar no computador. Os temas de vida tiveram uma grande importância, principalmente este último sobre a Empregabilidade, em que adquiri muitas competências sobre a busca de emprego, como fazer um curriculum e uma carta de apresentação.
Com esta formação com equivalência ao 9.º ano estou preparada, com mais capacidades, para o talvez entrar num novo emprego. Estou ansiosa para frequentar a nova experiência de estágio e dele espero obter os meus melhores resultados.
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Fábio Maia
Este curso teve início a 13/10/2010. Depois de quase um ano a enviar CV´s para empresas e não ter resposta, ou receber a resposta a dizer que não tinho escolaridade suficiente, então a melhor opção foi mesmo este curso, pois assim tinha um ordenado no final do mês, o 9º ano de escolaridade, acompanhado com um Certificado de Operador de Logística e Armazenagem no final do curso. Resumindo, quando me escrevi neste curso, foi por ser subsidiado e aproveitar para tirar o 9º ano.
A inscrição neste curso de Formação Profissional foi uma conciliação com a experiência Profissional que tenho, sendo uma mais-valia para um futuro emprego.
Em Cidadania e Empregabilidade, abordamos todo o tipo de assuntos desde Organização Política, Organização Económica, Ambiente e Saúde, realização de cartazes e onde tivemos também o conhecimento do Código de Trabalho, Direitos e Deveres do Trabalhador e Empregador, entre outros assuntos.
Em Matemática para a Vida, adquirimos algumas competências desde interpretação, organização, vimos como analisar e comunicar informação utilizada em processos e procedimentos matemáticos, entre outros assuntos.
Em Língua Estrangeira, consegui desenvolver melhor o inglês, o que gostei imenso! Realizámos cartazes sobre o Tema de Vida e fizemos trabalhos manuais com material que era para reciclar.
Tivemos também Linguagem e Comunicação, onde desenvolvemos melhor o nosso português, a interpretar textos e produzir enunciados, produção de textos informativos, entre muitos outros assuntos.
Em Tecnologia de Informação e Comunicação, criamos aptidões no sentido de operar em segurança o equipamento tecnológico usado no quotidiano, usar a internet para obter e transmitir informação, construção do blog sobre o nosso curso, entre outros.
Esta formação de base, embora não diretamente relacionada com a formação profissional, permitiu que alargasse os meus conhecimentos gerais nas áreas da comunicação, sociedade, novas tecnologias e raciocínio.
Em síntese, gostei de todos os módulos, desde formação base ou formação tecnológica.
Em Formação Tecnológica, todos os módulos foram uma mais-valia para a minha formação profissional, uma vez que esta formação de Operador de Logística e Armazenagem tem como principal objetivo reconhecer o enquadramento funcional de operador de armazém, enumerar as atividades do operador e a postura requerida do operador de armazém.
Ao longo deste ano de formação, tivemos alguns Temas de Vida como A Velhice, As Novas Tecnologias, O Ambiente - Uma Fonte de Vida a Preservar e por último A Empregabilidade - Um Novo Desafio.
O tema de Vida que me chamou mais atenção foi As Novas Tecnologias. Desse Tema de Vida surgiu a nossa apresentação que decorreu no dia 27 de Julho de 2011, onde falamos sobre o Blog do nosso curso (EFA-LOGÍSTICA E ARMAZENAGEM) impulsionado pela OpenSpace, sobre a visita à loja do Cidadão em Braga, sobre a visita às instalações do Pingo Doce e ao modo como gere ao seu armazém e sobre os inquéritos de rua relacionados com o conhecimento dos Cidadãos em Novas Tecnologias.
Sendo “A Empregabilidade” o nosso último Tema de vida, devemos aproveitar ao máximo e todas as ferramentas vão ser úteis, o conhecimento sobre diversas atividades serão essenciais para um futuro emprego, tendo a oportunidade em estágio para mostrar todas as minhas capacidades.
Desde já quero agradecer a todos os formadores pela oportunidade e apoio que nos deram ao longo desta formação.
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Luís Pereira
Em pleno Outono 2010, já tinha a folha caído, fui chamado para uma entrevista para a qual já me tinha inscrito no verão de 2010, referente a um curso que já há bastante tempo andava à procura - Operador de armazenagem. É uma área a que estava ligado desde tenra idade, era um sonho que ia realizar, ia tirar o (C.A.P.) de Armazenagem e a equivalência ao 9º ano.
Essa entrevista foi realizada pela formadora Dra. Elisabete, entrevista que no meu pensamento e na minha postura tinha corrido bem. A partir desse dia, sonhava em vir para tal curso, estava todos os dias impaciente à espera de uma chamada para o começo do curso. Fiquei espantado ao saber que tal curso tinha começado sem a minha presença, no dia 13-12-2011; fiquei decepcionado e a minha auto-estima ficou de rastos! Disse logo comigo – “é a idade Luís, não desanimes e luta sempre que um dia consegues!”. Qual o meu espanto e admiração quando, por volta das 11h30 deste mesmo dia recebo uma chamada da OPENSPACE a ser convocado para este curso que tanto desejava. A razão que levou a que fosse chamado devia-se a uma desistência, e disse para comigo “bendita desistência!”, que me levou a fazer parte de curso tão desejado.
Este curso teve a duração de 15 meses, desde o primeiro dia que as expectativas eram grandes, e na realidade acabou por se realizar o que tinha em vista e ultrapassou para bem.
No aspecto geral os diversos módulos de formação todos tiveram uma função importante no nosso desenvolvimento de formação de armazém, no aspecto teórico. No final do curso teremos um estágio, eu pessoalmente, num estabelecimento de média superfície, tal estágio que para mim não será desconhecido, pois no aspecto prático já o exerci por diversas vezes.
As actividades principais em que se fundamenta este curso são as de efectuar as operações de entrada e expedição de mercadorias em armazém, e a movimentação e acondicionamento das mercadorias no armazém, assegurando a sua manutenção e conservação, de acordo com procedimentos técnicos e de segurança definidos, assim como participar na elaboração de inventários, executando actividades de identificação e de controlo das mercadorias e dos materiais.
No aspecto pessoal deu-me um enorme gozo, senti-me como peixe dentro de água, deu-me uma enorme alegria na área profissional e nos módulos de base, pessoalmente não senti dificuldade, mas sim uma vontade enorme de voltar a recordar algo que no passado tinha conhecido. É importante referir que esta equivalência ao 9º ano é diferente do 9º da escola “normal”: isto não tira importância, pelo contrário, é graça a esta formação, esta equivalência e um curso importantíssimo o de “OPERADOR DE ARMAZÉM” independentemente da idade que tenho, nunca se sabe se poderei a vir utilizá-lo. 
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Maria Dores Malheiro
Estou neste curso porque um dia fui ao CNO de Ponte de Lima e a Drª Sandrina disse-me: “Vou inscreve-la num curso de Logística e Armazenagem que lhe dá equivalência ao 9º de escolaridade, em Viana do Castelo, é importante e vai gostar”.
Não tinha a mínima ideia de conseguir. Passado algum tempo, comunicaram-me para me apresentar no dia seguinte em Viana do Castelo às 10 horas da manhã. Com um pouco de receio, lá fui. De seguida, tive uma entrevista com a Drª. Elisabete que me mandou esperar pela resposta. Passados alguns dias avisaram-me que estava selecionada para a formação. Não sabia como seria. Estava curiosa.
Olhando para este curso, posso dizer que as principais mais-valias foram o facto de ganhar competências e aptidões, aprendendo a trabalhar em equipa, colaborar, respeitar para ser respeitada.
Na verdade, para a vida profissional é muito importante ter adquirido estes conteúdos na medida em que me sinto mais preparada para enfrentar o dia-a-dia do mundo do trabalho.
Ao longo do curso, os meus objetivos foram aproveitados de forma positiva, especialmente na parte da escrita porque na minha vida pessoal não tinha muitas possibilidades de ler, conviver e dialogar.
Também fico com o 9º ano de escolaridade e com um certificado de Operador de armazenagem, tudo isto é o principal. Assim será mais fácil ingressar na vida activa.
Ao longo da formação desenvolvemos quatro temas de vida:
Na VELHICE, abordamos que o idoso também tem direitos e deveres, para que não sejam prejudicados.
Nas Novas Tecnologias, vimos que na vida ativa as pessoas utilizam as tecnologias com muita frequência – são ferramentas que nos facilitam no mundo atual.
No Meio ambiente - Uma fonte de vida a preservar, vimos que a reciclagem é um fator que afeta o homem e o meio ambiente, por isso devemos olhar para trás e “ pensar” que não devemos poluir o meio ambiente.
Finalmente, a Empregabilidade - um novo desafio, tema que considero mais importante: vimos, por exemplo, o Código de trabalho que tem a ver com o trabalhador e as leis do trabalho nas empresas.
Sinceramente, já me sinto mais à vontade para a vida profissional. Porque criei competências na área da base ativa e pró- ativa do emprego, através dos conhecimentos de sites de emprego e conhecimentos na área Laboral.
Para além da formação chamada de “BASE” (CE;LC;TIC;MV e LE), tivemos uma forte componente de FORMAÇÃO TECNOLÓGICA, voltada para a experiência profissional em armazém. Esta formação foi essencial no sentido de conhecer e experimentar a realidade empresarial. Embora um pouco teórica, com esta formação sinto-me preparada para enfrentar este novo desafio.
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Maria Glória Novo
Quando me inscrevi neste curso não sabia o que era a Logística: quando fui chamada para entrevista, no dia 24-11-2010, não contava ser selecionada. Também não tinha grandes expectativas: quando que me informaram que era para tirar o 9º ano e tirar o curso de logística e armazenagem, também tinha em mente ganhar algum dinheiro.
Agora espero no fim do curso e do estágio e atingir o meu objetivo de entrar no mercado de trabalho.
Ao longo deste curso tivemos quatro temas de vida: Velhice, Novas tecnologias, Ambiente e Empregabilidade.
No final deste curso, considero que foi muito importante ter uma formação de base (Matemática para vida, Inglês, LC,TIC,CE) e uma formação mais específica para operadora de armazenagem que é o profissional que efetua as operações de recpeção de codificação armazenagem, movimentação, expedição e inventariação de mercadorias, tendo em vista a otimização do funcionamento do armazém.
Estou preparada para enfrentar qualquer função na área da logística e armazenagem: participar na elaboração de inventários, executando várias atividades de identificação e controlo das mercadorias e dos materiais. Efetuar as operações de entrada e expedição de mercadorias em armazém, de acordo com procedimentos técnicos, funcionais e de segurança definidos.
Neste curso o que eu gostei mais foi ter adquirido competências e também saber trabalhar com o computador; porque faz parte da formação tecnológica, relacionado diretamente com o curso.
No futuro, tendo consciência de que não será fácil, acredito que com este curso poderei encontrar um trabalho que me realize a nível profissional e para isso muito contribuiu este curso de formação.
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Maria Isabel Pita
Com o encerramento da empresa onde trabalhava, fiquei numa situação complicada, desempregada e com poucas habilitações. Resolvi candidatar-me um curso de formação profissional de forma a melhorar o meu currículo escolar e profissional.    
No dia 22 de Agosto inscrevi-me na Openspace para um curso de Logística e Armazenagem, que além de me habilitar a uma nova profissão permitia-me obter o certificado do 9º ano.
No dia 24/11/2010 fui chamada para realizar alguns testes; estava muito nervosa, mas tudo decorreu normalmente.
 No dia 3 de Dezembro pela manhã, fui chamada para uma entrevista com a Dr. Elisabete, que me falou um pouco do curso e do seu conteúdo, o que me despertou a curiosidade e me deixou expectante. Era uma oportunidade que sempre desejei e que me era proposta. A minha escolaridade e a idade eram obstáculos que poderiam ser contornados com este curso. Na parte de tarde telefonaram-me para me informar que tinha sido selecionada, fiquei radiante e ansiosa com a hipótese de criar uma nova etapa na minha vida.
Finalmente, no dia 13 de Dezembro às 09:00 da manhã eu e mais 15 formandos, entre sorrisos nervosos e muitas dúvidas, fomos informados dos diversos módulos de base e formação tecnológica. A partir de esse dia foi um desenrolar de acontecimentos, atividades e desafios que puseram à prova as minhas capacidades.
 Os módulos de Base serviram para acumularmos competências e foram muito interessantes. Tivemos Cidadania e Empregabilidade, Linguagem e Comunicação, Tecnologias da Informação e Matemática para a Vida. Destes módulos, saliento a Matemática para a Vida que sempre foi um tabu para mim, mas depois de compreendermos a matéria e graças às formadoras que tivemos, tudo se tornou mais compreensível e agora sinto-me mais à vontade. A Cidadania e Empregabilidade, despertou-me para outros interesses, como notícias, leis e a constituição que são importantes para o nosso dia-a-dia e para vivermos em sociedade. A Linguagem e Comunicação fez-me perceber o quanto tenho para aprender na língua portuguesa, escrita e falada. Tecnologia da Informação e Comunicação permitiu-me melhorar imenso no domínio das ferramentas da informática e hoje consigo realizar tarefas no computador que antes me pareciam impossíveis. A Língua Inglesa sempre foi algo que eu desejei dominar e hoje já me parece uma tarefa mais acessível e é algo que pretendo aprofundar futuramente.
Trabalhamos em diversos temas de vida, o primeiro foi sobre a Velhice e permitiu-nos compreender como os idosos vivem este tema que às vezes nos passa completamente despercebido. Visitamos um lar para que pudéssemos ver ao vivo como funcionava e as condições que ofereciam. Todos nós nos sentimos sensibilizados com este tema e sentimos que poderemos de alguma forma melhorar o nosso relacionamento com os mais velhos.
 O segundo tema de vida, Novas Tecnologias, que foi muito interessante, permitiu-nos fazer algumas visitas e aprofundar os nossos conhecimentos.
As visitas que fizemos ao Pingo Doce e à Loja do Cidadão serviram-nos para ter um contacto real e obter informação que além de nos servir para elaborar alguns trabalhos, também nos poderá ser útil no futuro. Criamos um blog e fizemos a apresentação na Biblioteca de Viana do Castelo das novas tecnologias e os conhecimentos entretanto adquiridos durante a formação e dedicados a este tema.
 O terceiro tema de vida foi dedicado ao Ambiente – Uma Fonte de Vida a Preservar. Neste tema abordamos a importância dos ecopontos na saúde pública e o seu contributo para um melhor ambiente e qualidade de vida diminuindo a poluição ambiental. Para melhor percebemos visitamos a Resulima e vimos a forma como se procedia ao tratamento de resíduos e à separação de diversas matérias para uma futura reciclagem. Também visitamos a Lacoviana e pudemos observar os diversos sectores de transformação e lacagem assim como a tecnologia aplicada. No decorrer desta visita fomos acompanhados ao exterior da fábrica e vimos os cuidados ambientais desta empresa que tem ETAR e ETA, para não prejudicar o ambiente.
 Por último o tema da Empregabilidade - Um Novo Desafio em que trabalhamos diversos assuntos e ferramentas que nos vão ser úteis para quando nos candidatarmo-nos a um emprego. Tivemos conhecimentos teóricos e práticos, com diversos exemplos. Também treinamos as entrevistas, o que aparentemente parecia fácil revelou-se muito difícil e complicado, mas aprendemos muito com esta prática.
Para além de formação de Base foi essencial a formação Tecnológica, este tipo de formação visa à criação de competências no sentido de efectuar as operações de receção, codificação, armazenagem, movimentação, expedição e inventariação de mercadorias, tendo em vista a otimização do armazém.
 Além de esta formação ter sido muito teórica foi muito produtiva. Adquiri várias competências, foram módulos essenciais, que nos orientaram para o mercado de trabalho. Em síntese fiquei muito satisfeita com todo o conteúdo destes módulos, fiquei com uma vasta ideia de com funciona um armazém.   
Todas as competências que adquirimos nesta formação serão postas em prática a partir do dia 23 de Abril, quando começa o nosso estágio.
Muito obrigada a todos que acreditaram nas nossas capacidades e nos ajudaram a seguir em frente e a ultrapassar todos os obstáculos. Sem esta equipa nada disto seria possível.    

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Maria Olímpia Pereira
 Eu inscrevi-me neste curso por intermédio de uma colega, que me informou que havia inscrições, mas nunca pensei que me chamassem para o curso. Fiquei bastante contente, só que eu nunca pensei que as formações funcionassem desta maneira, sempre pensei que fossem como na escola… Depois de saber como isto funcionava não me assustou nada, assumi isto como um desafio, que eu gostaria de tirar valores e conhecimentos.
No início, quando soube que o curso era de Operadora de Armazenagem fiquei um pouco deprimida porque eu nunca tinha trabalhado neste ramo. Mas depressa superei e alcancei os meus objectivos, na medida em que fui adquirindo os conteúdos da formação, ao longo da qual abordamos quatro temas de vida. O primeiro foi sobre a Velhice e por isso fomos visitar o Lar da Caridade e foi bom ver como funcionava. A seguir abordamos as Novas Tecnologias e dirigimo-nos a Braga para visitar a Loja do Cidadão. Foi interessante ver como funcionava e como era bom existir essas lojas todas no mesmo edifício, que nos facilitava muito a vida se existisse cá em Viana do Castelo. Também visitámos o Pingo Doce onde pudemos ver, como funcionava a loja e o P.D.T, que é um aparelho que nos ajuda a verificar o preço dos produtos e nos facilita muito. No tema de vida do “Ambiente - uma fonte de vida a preservar” fizemos a visita à Lacoviana e fomos ainda visitar a Resulima e valeu muito a pena. Fez-nos ver que temos o dever de proteger o ambiente e como o devemos fazer.
Por fim tivemos o tema da Empregabilidade, que foi um grande desafio com muita importância porque adquirimos muitas competências tanto na escrita como coisas que eu desconhecia; Com a ajuda das formações de base especialmente em Cidadania e Informática, fizemos trabalhos em Excel, aprendemos a trabalhar com o computador, fizemos pesquisas de emprego e verificamos o que é importante saber e conhecer a importância do computador, porque era um instrumento ao qual eu não dava valor nenhum, e agora que tenho o conhecimento acho que é das coisas mais importantes porque nos ajuda naquilo que nós pretendemos saber.
Em L.E. tivemos conhecimento da língua inglesa e aprendemos algumas frases e pronúncias, foi bom ter esse conhecimento.
Esta formação foi para mim uma mais-valia, abriu-me os horizontes e deu-me mais capacidade de ver as coisas. Eu gostei de todos os módulos do curso em geral, mas especialmente de Tecnologias de Informação e Comunicação e Cidadania e Empregabilidade, porque me deu a conhecer muitas coisas que eu desconhecia, como por exemplo saber os meus direitos como cidadão, entre outras. Espero tirar proveito de tudo que aprendi nesta formação e estou confiante que sim.  
Resumindo estou muito agradecida a essa minha colega por me influenciar a inscrever no curso. Muito obrigada!
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Rosa Miranda
 
Entrei neste curso no dia 13/12/210. Para mim foi muito importante para desenvolver o português, gostei de aprender a trabalhar nos computadores - que nunca tinha visto nenhum na minha frente! - e também desenvolvi muito a aprender em Cidadania, porque nunca tinha falado de leis laborais.  Adquiri muitas competências e gostei do convívio. Aprendi a fazer os currículos, gostei quando fomos pela rua entrevistar as pessoas, e gostei de visitar a Resulima, que foi muito importante para ver como se fazia a reciclagem.
Fomos a Braga ver a Loja de Cidadão, gostei muito do ambiente organizado e ver todos os documentos feitos no mesmo sítio e também tinha elevadores para os idosos que não podiam subir as escadas, tudo isto fazia falta em Viana do Castelo.
Este curso tem uma forte componente de formação tecnológica que me ajudou a preparar para a vida laboral. Esta formação, embora difícil muitas vezes, foi uma ferramenta essencial para que possa ter qualificações nesta área.
Concluímos este curso com o tema da Empregabilidade que foi o mais importante para o nosso futuro. Aprendemos como nos devemos apresentar numa entrevista, adquirimos competências de como trabalhar em Excel, ir aos sites da internet etc. E Inglês também foi muito útil para percebermos o que é a língua inglesa.
Este curso deu-me muitas competências e voltou a pôr a minha memória activa para a vida profissional.

segunda-feira, 7 de maio de 2012

Sessão de apresentação do 4º Tema de Vida

No dia 05 de Abril de 2012, pelas 9h30m, decorreu a apresentação final do Tema de Vida dos formandos da Open Space, do curso Operador/a de Armazenagem.
A apresentação, subordinada ao tema Empregabilidade: um novo desafio, decorreu no Museu de Artes Decorativas de Viana do Castelo, gentilmente cedido pela Câmara Municipal desta cidade.
Este evento contou com três oradores, Dra. Maria Costa (Randstad Viana do Castelo), Dr. Jorge Oliveira (Open Space) e D. Manuela Serro (Agulha Mágica), tendo cada um dedicado a sua intervenção a áreas distintas.
A sessão iniciou-se com a apresentação de um formando, Luís Pereira, tendo este explicado a todos os presentes o trabalho que foi feito em sala, ao longo de 4 meses, e que corroborou naquela apresentação.
Posteriormente interveio a Dra. Maria Costa, responsável pela Delegação da Randstad de Viana do Castelo, centrando a sua apresentação na exploração e debate das posturas, comportamentos e atitudes que todos aqueles que procuram emprego devem adotar para promoverem a conquista e a manutenção da sua empregabilidade.
Após um pequeno coffee break, regressamos ao auditório para ouvir o Dr. Jorge Oliveira, responsável pelo Departamento de Consultoria da Open Space, que apoia a criação do próprio negócio a todos aqueles que estão desempregados e pretendem lançar-se por conta própria. Foram então explicados os apoios disponíveis nesta matéria, tendo-se igualmente esclarecido dúvidas que surgiram a este respeito.
Para finalizar, tivemos o prazer de ouvir a D. Manuela Serro, que em tempos esteve desempregada e, adotando uma postura empreendedora, resolveu tirar o curso “Empreendedorismo feminino” (desenvolvido através de sinergias criadas entre a Associação de Desenvolvimento Social e Local de Vila Nova de Cerveira – ADSL – e a Open Space) e beneficiar do apoio que este curso facultava, a diversos níveis: formação profissional (com vista a desenvolver competências-chave para a gestão de uma empresa) e um prémio financeiro (que ajudou ao lançamento da empresa, na fase crucial de arranque de negócio). Atualmente, a D. Manuela Serro detém um ateliê de costura (Agulha Mágica), em Caminha, e aceitou estar presente neste evento para expor o seu caso de sucesso, enquanto desempregada que constituiu o seu próprio negócio, beneficiando dos apoios disponíveis.
A plateia estava bastante preenchida contando com os formandos do curso de Gestão do Processo de Socialização, a decorrer na ADSL, em Vila Nova de Cerveira; os formandos do Curso EFA de Técnicas de apoio à gestão S-SPRO, a decorrer no Centro de Formação de Santa Marta, em Viana do Castelo, e os formadores que integraram a equipa pedagógica do curso de Operador/a de Armazenagem.
Este evento marcou o encerramento do último Tema de Vida destes formandos que concluíram orgulhosamente mais uma etapa.
A todos os intervenientes (formandos, formadores, convidados e oradores) a se agradece a disponibilidade e interesse dedicados, não só a este evento mas igualmente a todos os outros que lhe antecederam.
Mais uma etapa concluída! Parabéns aos formandos da Open Space, do curso EFA Operador/a de Armazenagem! Muito obrigado a todos os envolvidos!


Vejam algumas das fotos aqui:

segunda-feira, 12 de março de 2012

Cartazes realizados...

Ao longo deste Tema de Vida, "Empregabilidade: Um novo desafio", nas sessões de Cidadania e Empregabilidade e em Língua Estrangeira - Inglês, estamos a desenvolver alguns trabalhos interessantes, como os cartazes que apresentamos de seguida:












O nosso "top ten" do Código de Trabalho

O presente trabalho é o resultado de um estudo aprofundado do CÓDIGO DE TRABALHO.
Na sua elaboração, procedemos a uma seleção individual de dez artigos considerados mais importantes para cada um dos formandos. De seguida, formámos dois grupos para o apuramento coletivo dos artigos mais mencionados. Desta seleção dos dois grupos resultou um conjunto de vinte artigos.
Numa terceira fase foram escolhidos estes dez artigos mais votados pelo grupo de formação.

Artigo 4.º
Acidentes de trabalho e doenças profissionais

1 — O regime relativo a acidentes de trabalho e doenças profissionais, previsto nos artigos 283.º e 284.º do Código do Trabalho, com as necessárias adaptações, aplica-se igualmente:
a) A praticante, aprendiz, estagiário e demais situações que devam considerar-se de formação profissional;
b) O administrador, diretor, gerente ou equiparado, sem contrato de trabalho, que seja remunerado por essa atividade;
c) O prestador de trabalho, sem subordinação jurídica, que desenvolve a sua atividade na dependência económica, nos termos do artigo 10.º do Código do Trabalho.
2 — O trabalhador que exerça atividade por conta própria deve efetuar um seguro que garanta o pagamento das prestações previstas nos artigos indicados no número anterior e respetiva legislação regulamentar.

Artigo 30.º
Acesso ao emprego, atividade profissional ou formação

1 — A exclusão ou restrição de acesso de candidato a emprego ou trabalhador em razão do sexo a determinada atividade ou à formação profissional exigida para ter acesso a essa atividade constitui discriminação em função do sexo.
2 — O anúncio de oferta de emprego e outra forma de publicidade ligada à pré-seleção ou ao recrutamento não pode conter, direta ou indiretamente, qualquer restrição, especificação ou preferência baseada no sexo.
3 — Em ação de formação profissional dirigida a profissão exercida predominantemente por trabalhadores de um dos sexos deve ser dada, sempre que se justifique, preferência a trabalhadores do sexo com menor representação, bem como, sendo apropriado, a trabalhador com escolaridade reduzida, sem qualificação ou responsável por família monoparental ou no caso de licença parental ou adoção.
4 — Constitui contra-ordenação muito grave a violação do disposto nos n.º 1 ou 2.


Artigo 63.º
Proteção em caso de despedimento

1 — O despedimento de trabalhadora grávida, puérpera ou lactante ou de trabalhador no gozo de licença parental carece de parecer prévio da entidade competente na área da igualdade de oportunidades entre homens e mulheres.
2 — O despedimento por facto imputável a trabalhador que se encontre em qualquer das situações referidas no número anterior presume-se feito sem justa causa.
3 — Para efeitos do número anterior, o empregador deve remeter cópia do processo à entidade competente na área da igualdade de oportunidade entre homens e mulheres:
a) Depois das diligências probatórias referidas no n.º 2 do artigo 356.º, no despedimento por facto imputável ao trabalhador;
b) Depois da fase de informações e negociação prevista no artigo 361.º, no despedimento coletivo;
c) Depois das consultas referidas no n.º 1 do artigo 370.º, no despedimento por extinção de posto de trabalho;
d) Depois das consultas referidas no artigo 377.º, no despedimento por inadaptação.
4 — A entidade competente deve comunicar o parecer referido no n.º 1 ao empregador e ao trabalhador, nos 30 dias subsequentes à receção do processo, considerando-se em sentido favorável ao despedimento quando não for emitido dentro do referido prazo.
5 — Cabe ao empregador provar que solicitou o parecer a que se refere o n.º 1.
6 — Se o parecer for desfavorável ao despedimento, o empregador só o pode efetuar após decisão judicial que reconheça a existência de motivo justificativo, devendo a acão ser intentada nos 30 dias subsequentes à notificação do parecer.
7 — A suspensão judicial do despedimento só não é decretada se o parecer for favorável ao despedimento e o tribunal considerar que existe probabilidade séria de verificação da justa causa.
8 — Se o despedimento for declarado ilícito, o empregador não se pode opor à reintegração do trabalhador nos termos do n.º 1 do artigo 392.º e o trabalhador tem direito, em alternativa à reintegração, a indemnização calculada nos termos do n.º 3 do referido artigo.
9 — Constitui contra-ordenação grave a violação do disposto nos n.º 1 ou 6.


Artigo 118.º
Funções desempenhadas pelo trabalhador

1 — O trabalhador deve, em princípio, exercer funções correspondentes à atividade para que se encontra contratado, devendo o empregador atribuir-lhe, no âmbito da referida atividade, as funções mais adequadas às suas aptidões e qualificação profissional.
2 — A atividade contratada, ainda que determinada por remissão para categoria profissional de instrumento de regulamentação coletiva de trabalho ou regulamento interno de empresa, compreende as funções que lhe sejam afins ou funcionalmente ligadas, para as quais o trabalhador tenha qualificação adequada e que não impliquem desvalorização profissional.
3 — Para efeitos do número anterior e sem prejuízo do disposto em instrumento de regulamentação coletiva de trabalho, consideram-se afins ou funcionalmente ligadas, designadamente, as funções compreendidas no mesmo grupo ou carreira profissional.


Artigo 125.º
Convalidação de contrato de trabalho

1 — Cessando a causa da invalidade durante a execução de contrato de trabalho, este considera-se convalidado desde o início da execução.
2 — No caso de contrato a que se refere o artigo anterior, a convalidação só produz efeitos a partir do momento em que cessa a causa da invalidade.


Artigo 127.º
Deveres do empregador

1 — O empregador deve, nomeadamente:
a) Respeitar e tratar o trabalhador com urbanidade e probidade;
b) Pagar pontualmente a retribuição, que deve ser justa e adequada ao trabalho;
c) Proporcionar boas condições de trabalho, do ponto de vista físico e moral;
d) Contribuir para a elevação da produtividade e empregabilidade do trabalhador, nomeadamente proporcionando-lhe formação profissional adequada a desenvolver a sua qualificação;
e) Respeitar a autonomia técnica do trabalhador que exerça atividade cuja regulamentação ou deontologia profissional a exija;
f) Possibilitar o exercício de cargos em estruturas representativas dos trabalhadores;
g) Prevenir riscos e doenças profissionais, tendo em conta a proteção da segurança e saúde do trabalhador, devendo indemnizá-lo dos prejuízos resultantes de acidentes de trabalho;
h) Adotar, no que se refere a segurança e saúde no trabalho, as medidas que decorram de lei ou instrumento de regulamentação coletiva de trabalho;
i) Fornecer ao trabalhador a informação e a formação adequadas à prevenção de riscos de acidente ou doença;
j) Manter atualizado, em cada estabelecimento, o registo dos trabalhadores com indicação de nome, datas de nascimento e admissão, modalidade de contrato, categoria, promoções, retribuições, datas de início e termo das férias e faltas que impliquem perda da retribuição ou diminuição de dias de férias.
2 — Na organização da atividade, o empregador deve observar o princípio geral da adaptação do trabalho à pessoa, com vista nomeadamente a atenuar o trabalho monótono ou cadenciado em função do tipo de atividade, e as exigências em matéria de segurança e saúde, designadamente no que se refere a pausas durante o tempo de trabalho.
3 — O empregador deve proporcionar ao trabalhador condições de trabalho que favoreçam a conciliação da atividade profissional com a vida familiar e pessoal.
4 — O empregador deve comunicar ao serviço com competência inceptivas do ministério responsável pela área laboral, antes do início da atividade da empresa, a denominação, sector de atividade ou objeto social, endereço da sede e outros locais de trabalho, indicação da publicação oficial do respetivo pacto social, estatuto ou ato constitutivo, identificação e domicílio dos respetivos gerentes ou administradores, o número de trabalhadores ao serviço e a apólice de seguro de acidentes de trabalho.
5 — A alteração dos elementos referidos no número anterior deve ser comunicada no prazo de 30 dias.
6 — Constitui contra-ordenação leve a violação do disposto na alínea j) do n.º 1 ou nos n.º 4 ou 5.


Artigo 128.º
Deveres do trabalhador

1 — Sem prejuízo de outras obrigações, o trabalhador deve:
a) Respeitar e tratar o empregador, os superiores hierárquicos, os companheiros de trabalho e as pessoas que se relacionem com a empresa, com urbanidade e probidade; Diário da República, 1.ª série — N.º 30 — 12 de Fevereiro de 2009
b) Comparecer ao serviço com assiduidade e pontualidade;
c) Realizar o trabalho com zelo e diligência;
d) Participar de modo diligente em ações de formação profissional que lhe sejam proporcionadas pelo empregador;
e) Cumprir as ordens e instruções do empregador respeitantes a execução ou disciplina do trabalho, bem como a segurança e saúde no trabalho, que não sejam contrárias aos seus direitos ou garantias;
f) Guardar lealdade ao empregador, nomeadamente não negociando por conta própria ou alheia em concorrência com ele, nem divulgando informações referentes à sua organização, métodos de produção ou negócios;
g) Velar pela conservação e boa utilização de bens relacionados com o trabalho que lhe forem confiados pelo empregador;
h) Promover ou executar os atos tendentes à melhoria da produtividade da empresa;
i) Cooperar para a melhoria da segurança e saúde no trabalho, nomeadamente por intermédio dos representantes dos trabalhadores eleitos para esse fim;
j) Cumprir as prescrições sobre segurança e saúde no trabalho que decorram de lei ou instrumento de regulamentação coletiva de trabalho.
2 — O dever de obediência respeita tanto a ordens ou instruções do empregador como de superior hierárquico do trabalhador, dentro dos poderes que por aquele lhe forem atribuídos.

Artigo 129.º
Garantias do trabalhador

1 — É proibido ao empregador:
a) Opor-se, por qualquer forma, a que o trabalhador exerça os seus direitos, bem como despedi-lo, aplicar-lhe outra sanção, ou tratá-lo desfavoravelmente por causa desse exercício;
b) Obstar injustificadamente à prestação efetiva de trabalho;
c) Exercer pressão sobre o trabalhador para que atue no sentido de influir desfavoravelmente nas condições de trabalho dele ou dos companheiros;
d) Diminuir a retribuição, salvo nos casos previstos neste Código ou em instrumento de regulamentação coletiva de trabalho;
e) Mudar o trabalhador para categoria inferior, salvo nos casos previstos neste Código;
f) Transferir o trabalhador para outro local de trabalho, salvo nos casos previstos neste Código ou em instrumento de regulamentação coletiva de trabalho, ou ainda quando haja acordo;
g) Ceder trabalhador para utilização de terceiro, salvo nos casos previstos neste Código ou em instrumento de regulamentação coletiva de trabalho;
h) Obrigar o trabalhador a adquirir bens ou serviços a ele próprio ou a pessoa por ele indicada;
i) Explorar, com fim lucrativo, cantina, refeitório, economato ou outro estabelecimento diretamente relacionado com o trabalho, para fornecimento de bens ou prestação de serviços aos seus trabalhadores;
j) Fazer cessar o contrato e readmitir o trabalhador, mesmo com o seu acordo, com o propósito de o prejudicar em direito ou garantia decorrente da antiguidade.
2 — Constitui contra-ordenação muito grave a violação do disposto neste artigo.


Artigo 160.º
Direitos do trabalhador

1 — Durante o período de inatividade, o trabalhador tem direito a compensação retributiva em valor estabelecido em instrumento de regulamentação coletiva de trabalho ou, na sua falta, de 20 % da retribuição base, a pagar pelo empregador com periodicidade igual à da retribuição.
2 — Os subsídios de férias e de Natal são calculados com base na média dos valores de retribuições e compensações retributivas auferidas nos últimos 12 meses, ou no período de duração do contrato se esta for inferior.
3 — Durante o período de inatividade, o trabalhador pode exercer outra atividade.
4 — Durante o período de inatividade, mantêm-se os direitos, deveres e garantias das partes que não pressuponham a efetiva prestação de trabalho.
5 — Constitui contra-ordenação grave a violação do disposto nos n.º 1 ou 2.

Artigo 186.º
Segurança e saúde no trabalho temporário

1 — O trabalhador temporário beneficia do mesmo nível de proteção em matéria de segurança e saúde no trabalho que os restantes trabalhadores do utilizador.
2 — Antes da cedência do trabalhador temporário, o utilizador deve informar, por escrito, a empresa de trabalho.
Temporário sobre:
a) Os resultados da avaliação dos riscos para a segurança e saúde do trabalhador temporário inerentes ao posto de trabalho a que vai ser afeto e, em caso de riscos elevados relativos a posto de trabalho particularmente perigoso, a necessidade de qualificação profissional adequada e de vigilância médica especial;
b) As instruções sobre as medidas a adotar em caso de perigo grave e iminente;
c) As medidas de primeiros socorros, de combate a incêndios e de evacuação dos trabalhadores em caso de sinistro, assim como os trabalhadores ou serviços encarregados de as pôr em prática;
d) O modo de o médico do trabalho ou o técnico de higiene e segurança da empresa de trabalho temporário aceder a posto de trabalho a ocupar.
3 — A empresa de trabalho temporário deve comunicar ao trabalhador temporário a informação prevista no número anterior, por escrito e antes da sua cedência ao utilizador.
4 — Os exames de saúde de admissão, periódicos e ocasionais são da responsabilidade da empresa de trabalho temporário, incumbindo ao respetivo médico do trabalho a conservação das fichas clínicas.
5 — A empresa de trabalho temporário deve informar o utilizador de que o trabalhador está considerado apto em resultado do exame de saúde, dispõe das qualificações profissionais adequadas e tem a informação referida no n.º 2.
6 — O utilizador deve assegurar ao trabalhador temporário formação suficiente e adequada ao posto de trabalho, tendo em conta a sua qualificação profissional experiência.
7 — O trabalhador exposto a riscos elevados relativos a posto de trabalho particularmente perigoso deve ter vigilância médica especial, a cargo do utilizador, cujo médico do trabalho deve informar o médico do trabalho da empresa de trabalho temporário sobre eventual contra-indicação.
8 — O utilizador deve comunicar o início da atividade de trabalhador temporário, nos cinco dias úteis subsequentes, aos serviços de segurança e saúde no trabalho, aos representantes dos trabalhadores para a segurança e saúde no trabalho, aos trabalhadores com funções específicas neste domínio e à comissão de trabalhadores.
9 — Constitui contra-ordenação muito grave a violação do disposto no n.º 7, constitui contra-ordenação grave a violação do disposto nos n.º 4, 5 ou 6 e constitui contra-ordenação leve a violação do disposto nos n.º 3 ou 8.
AVALIAÇÃO DO TRABALHO
Nesta seleção, detetámos que o tema das funções, direitos e deveres dos trabalhadores são os mais mencionados (nos art.º 118 , 128 e 160).
Em segundo lugar estiveram presentes os temas dos Acidentes de Trabalho e Proteção na Doença (art.º 4, 186), assim como o tema do Contrato de Trabalho (art.º 125 e 129).
É de realçar que, para os Formandos, os temas da Formação (art.º 30), Despedimentos (art.º 63) e Funções do Empregador (art.º 127), são relevantes no CÓDIGO DE TRABALHO.